O que esse menina de dez anos de Rhode Island (EUA) fez pode equiparar-se a um exercício de jornalismo investigativo, ou mesmo a um episódio de CSI: se Papai Noel existe de verdade, quem é ele?
Aos que não sabem do que
estou falando, um resumo: na véspera do Natal passado, Scarlett Doumato, da
cidade de Cumberland, deixou, como é hábito norte-americano, biscoitos e um
copo de leite para o bom velhinho, que deveria visitar sua casa durante a
madrugada; de manhã, notou que um dos biscoitos havia sido comido pela metade e
parte de duas mini cenouras tinha sido arrancada a dentadas.
Não teve dúvidas: achando
que o Papai Noel havia experimentado o biscoito e que suas renas haviam mordido
as cenouras, coletou cuidadosamente o material, em saquinhos plásticos, e os
encaminhou à polícia.
“Caro Departamento de Polícia
de Cumberland, peguei uma amostra do biscoito que deixei para o Papai Noel e as
renas na véspera do Natal e queria saber se vocês poderiam pegar uma amostra do
DNA e ver se Papai Noel é real”, dizia a carta que Scarlett encaminhou junto
com as ‘provas’.
A polícia entrou na história
e encaminhou o material para exame. Só que não encontrou correspondência do DNA
no arquivo nacional. Aí, fico em dúvida: não encontraram correspondência porque
Papai Noel é um ser fantástico, ou porque o banco de dados só registra amostras
de pessoas fichadas, e portanto o velhinho só estaria nele se fosse pego conduzindo
o trenó em excesso de velocidade?
Os policiais de Cumberland
ainda falaram num suspeito, mas as alusões claras a características que
remetiam à lenda de Papai Noel dão a entender que eles estavam brincando.
A mãe de Scarlett disse
que ela já havia tentado flagrar Papai Noel com uma câmara escondida, e eu acho
que esse precedente deveria ter sido suficiente para que seus pais não tocassem
em biscoitos ou cenouras quando fossem colocar os presentes na árvore durante a
madrugada!
Nenhum comentário:
Postar um comentário